Por que a educação no Brasil ainda é ruim?

Educação no Brasil

Educação no Brasil

Recentemente foi divulgado o resultado do Enem de 2014 com dados preocupantes. O desempenho dos estudantes piorou em alguns aspectos em relação ao ano de 2013. Entre as pioras uma queda de 7% no desempenho em matemática e o mais terrível de tudo. Mais de 500 mil tiraram nota zero em redação, ou seja, quase 10% dos estudantes que fizeram o Enem. Estes estudantes perdem a chance de entrarem na universidade neste ano por causa da nota zero em redação.

Isso tudo é reflexo do que? O Brasil diz que está investindo cada vez mais em educação, mas cadê a melhora?

Ainda temos poucos jovens na universidade. Também pudera em um país onde pouco mais da metade dos jovens conclui o ensino médio na idade correta. Se está investindo, então por que não melhora?

A resposta pode ser a seguinte. O Governo está investindo mais, porém ainda investe pouco em relação ao necessário.

Se perguntarmos a um jovem que está cursando o ensino médio qual é a profissão que ele deseja ter, dificilmente ouviremos que ele pretende ser professor. Isso é o reflexo da situação precária da educação brasileira. Onde um professor precisa trabalhar em três turnos para conseguir um salário razoável e em consequência não tem tempo para preparar aulas, corrigir provas e trabalhos. Por este motivo faltam professores qualificados nas escolas, onde ainda existem muitos professores em sala de aula que não possuem um curso superior. Sobra boa vontade, mas falta qualificação.

Nas universidades a situação não é muito diferente. O governo criou várias universidades e institutos federais, mas isso não era suficiente. Para tentar reverter a situação criou o ProUni, onde universidades privadas passaram a absorver aquilo que o governo não dava conta. Hoje as instituições privadas respondem pela maior parte das matrículas no ensino superior no Brasil.

As instituições privadas de nível superior geralmente possuem boa estrutura física, no entanto, falham no quesito quadro de professores. Enquanto nas universidades publicas a maioria dos docentes possui mestrado e doutorado, esta já não é a realidade das instituições privadas.

Pensam em virar professor apenas aqueles que amam a profissão, em muitas áreas as disciplinas são lecionadas por profissionais com outras formações o que acaba prejudicando o aprendizado.

Falta de estrutura + falta de qualificação + falta de investimento = alunos com baixo rendimento escolar

Fonte da imagem: http://www.blogdozebrao.com.br/v1/wp-content/uploads/2014/05/BRASIL-%C3%89-O-ANTEPEN%C3%9ALTIMO-EM-RANKING-GLOBAL-DA-EDUCA%C3%87%C3%83O.jpg

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IFMT abre processos seletivos e vestibular 2015/1

IFMT

O Instituto Federal de Mato Grosso informa a toda comunidade externa as datas de abertura das inscrições para o Processo Seletivo e Vestibular 2015/1 em seus 14 campi (Alta Floresta, Barra do Garças, Cáceres, Campo Novo do Parecis, Confresa, Cuiabá – Octayde Jorge da Silva, Cuiabá – Bela Vista, Juína, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste, Rondonópolis, São Vicente, Sorriso e Várzea Grande). http://selecao.ifmt.edu.br/

PROCESSO SELETIVO E VESTIBULAR 2015/1 – PERÍODO DE INSCRIÇÃO
Cursos Técnicos Integrado ao Ensino Médio (curso técnico juntamente com o Ensino Médio. Voltado para estudantes que finalizaram o ensino fundamental, em idade regular)
Período de Inscrição: 01/09 a 05/10/2014
Taxa de inscrição: R$ 30,00
Prova: 30/11/2014

Cursos Superiores (Bacharelado, Licenciatura e Tecnologia)
Período de Inscrição: 14 a 30/09/2014
Taxa de inscrição: R$ 50,00
Prova: 15 e 16/11/2014

Cursos Técnicos Subsequentes (Apenas para os concluintes do Ensino Médio).
Período de Inscrição: 27/10 a 30/11/2014
Taxa de inscrição: R$ 30,00
Prova: 11/01/2015

Cursos Técnicos Integrado ao Ensino Médio na Modalidade Proeja (Curso técnico juntamente com o Ensino Médio destinado aos estudantes acima de 18 anos)
Período de Inscrição: 27/10 a 30/11/2014
Taxa de inscrição: R$ 20,00
Prova: 11/01/2015

Fonte: http://alf.ifmt.edu.br/

Estudantes inscritos no ENADE 2014 devem responder Questionário do Estudante

enade manual

Questionário do Estudante

O Questionário do Estudante é um importante instrumento de coleta de informações do Enade. Os resultados obtidos permitem coletar subsídios para a elaboração do perfil socioeconômico dos estudantes e, ainda, para a construção de políticas de educação superior relacionadas aos processos formativos em nível de graduação.

Por força da obrigatoriedade do preenchimento do Questionário do Estudante, estabelecida pela Portaria Normativa nº 40/2007, em sua atual redação, o concluinte selecionado para participar do Enade 2014 conhecerá a informação sobre seu local de prova somente após terminar de responder todo o Questionário; neste momento, poderá ser feita a impressão do Cartão de Informação do Estudante. O concluinte que não responder ao Questionário do Estudante ficará em situação irregular junto ao Enade.

O Questionário do Estudante estará acessível durante o período de 21 de outubro a 23 de novembro de 2014 e poderá ser respondido pelos concluintes dos cursos avaliados em 2014, exclusivamente, por meio da página http://portal.inep.gov.br.

Em função da relevância dos dados obtidos no Questionário do Estudante, é importante que as IES desenvolvam ações de esclarecimento e orientação aos concluintes, para que, com antecedência, acessem o questionário e se manifestem sobre sua experiência de formação acadêmica no curso e na instituição que frequentaram.

Fonte: Manual do Enade 2014

Enade 2014 será realizado em 23 de Novembro

Exame Nacional de Desempenho de Estudantes

Enade 2014

Estudantes de nível superior devem fazer a prova do Enade que será realizada no dia 23 de novembro de 2014.

A Portaria Normativa nº 08/2014, definiu que o Enade 2014 destina-se às seguintes áreas: os acadêmicos que

  • conferem diploma de bacharel em Arquitetura e Urbanismo; Sistema de Informação; Engenharia Civil; Engenharia Elétrica; Engenharia de Computação; Engenharia de Controle e Automação; Engenharia Mecânica; Engenharia Química; Engenharia de Alimentos; Engenharia de Produção; Engenharia Ambiental; Engenharia Florestal; e Engenharia.
  • conferem diploma de bacharel ou licenciatura em Ciência da Computação; Ciências Biológicas; Ciências Sociais; Filosofia; Física; Geografia; História; Letras-Português; Matemática; e Química.
  • conferem diploma de licenciatura em Artes Visuais; Educação Física; Letras-Português e Espanhol; Letras-Português e Inglês; Música; e Pedagogia.
  • conferem diploma de tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas; Automação Industrial; Gestão da Produção Industrial; e Redes de Computadores.

O Enade é componente curricular obrigatório dos cursos de graduação, conforme determina a Lei do SINAES (nº. 10.861/2004). De acordo com a legislação, devem ser inscritos no Exame estudantes de todos os cursos de graduação, durante o primeiro (ingressantes) e último (concluintes) ano do curso. É importante destacar que no histórico escolar do estudante fica registrada a situação de regularidade em relação a essa obrigação. Ou seja, ficará atestada sua efetiva participação ou, quando for o caso, a dispensa oficial pelo Ministério da Educação, na forma estabelecida em regulamento.

A participação no Exame será atestada por meio da assinatura do estudante na Lista de Presença de sala e no cartão de respostas às questões objetivas da prova. É importante destacar que a Lista de Presença de sala será disponibilizada aos estudantes somente após (uma) hora do início de realização da prova. O não cumprimento das formalidades de identificação e registro de presença do estudante no Exame durante este período mínimo determina situação de irregularidade junto ao Enade 2014.

Os acadêmicos devem ficar atentos e conferir se estão na lista de inscritos ao Enade para não correrem o risco de perder a prova.

De 21/10/2014 a 23/11/2014 será o período para resposta eletrônica ao Questionário do Estudante e consulta ao local de prova.

Mais informações no Manual do Enade 2014

Fonte: http://portal.inep.gov.br/enade

Educação não é Prioridade no Brasil

Educação no Brasil

Educação

Por mais que o Governo tente dizer o contrário, a educação ainda está longe de ser prioridade no país. Nos últimos anos o Governo Federal investiu maciçamente no ensino superior criando várias universidades federais e institutos federais de educação tecnológica. Apesar dos investimentos na rede pública a rede privada ainda é responsável pelo maior número de matrículas no ensino superior de acordo com o Censo da Educação Superior de 2011. O número de matrículas aumentou nos últimos anos, mas o Brasil ainda está longe de alcançar números como o dos países desenvolvidos.

O Governo criou o FIES, programa de financiamento estudantil onde o estudante só começa a pagar o valor referente ao curso após concluir a graduação e começar a trabalhar. Criou também o ProUni onde o estudante pode conseguir estudar totalmente de graça em uma instituição particular. A instituição só pode oferecer o FIES se obedecer a certos critérios impostos pelo Ministério da Educação, no caso do ProUni a instituição recebe isenção de alguns impostos. Tudo isto para ver se o Brasil consegue atingir níveis satisfatórios de matriculas no ensino superior.

Mas e a educação básica onde fica? Certamente que ela é a base para uma boa nota no vestibular, no Enem e se não for de boa qualidade pode contribuir para a evasão no ensino superior. Antes de investir em educação superior era preciso que o país desse melhor atenção para a educação básica. Percebe-se que melhorou bastante, mas ainda está longe do ideal. Frequentemente são noticiadas situações de escolas que estão quase caindo na cabeça dos alunos, falta de carteiras escolares, inexistência de transporte escolar, professores mal remunerados. Greves ocorrem com frequência, mas a situação está longe da ideal. Muitas escolas nem ao menos possuem biblioteca.

No ensino superior o Governo dá bolsas do ProUni, e a na educação básica o governo faz o quê? Certamente que diante da situação caótica do ensino público muitos pais gostariam de colocar seus filhos em escolas particulares. No entanto, quem faz isso não tem muito incentivo. Na maioria dos casos quem paga colégio particular declara imposto de renda, na declaração de imposto de renda deste ano por exemplo, só é permitido deduzir R$ 3.230,46 por dependente. Manter um filho durante um ano na escola pagando apenas este valor é praticamente impossível.

Vemos exemplos de escolas públicas onde a situação é excelente, onde o ensino é de alta qualidade, pena que isso seja a minoria.