O apagão do Governo Dilma

Apagão no Brasil

Apagão

Uma das promessas de campanha de Dilma era de que em seu Governo não haveria apagão como ocorreu no Governo do PSDB.

Mal começou seu segundo mandato e já enfrentamos o primeiro apagão de 2015. A culpa pode ser em parte da falta de chuvas, mas o Governo tem uma parcela de culpa muito maior. Na realidade o apagão foi planejado, a energia deixou de ser fornecida parcialmente em 11 estados para evitar um colapso no sistema elétrico, pois o consumo atingiu recordes e o sistema poderia ficar sobrecarregado a qualquer momento.

Isso mesmo, o consumo poderia ser maior do que a energia disponível no país. E o Governo tem culpa sim. Algumas obras de hidrelétricas que já deveriam estar prontas estão atrasadas. A Hidrelétrica Teles Pires está com o cronograma de obras dentro do prazo e deve ficar pronta em abril, mas a linha de transmissão deve ficar pronta apenas no mês de julho. A Usina de Belo Monte já deveria estar gerando energia parcialmente.

As desculpas são muitas, mas os estádios para a Copa por mais atrasos que enfrentaram ficaram prontos a tempo de sediar os jogos da Copa. As hidrelétricas também deveriam estar prontas antes do país enfrentar falta de energia, ou será que o Governo deu mais atenção para a Copa do que para as Hidrelétricas.

O Governo ainda continua dizendo que não existe risco de apagão como aconteceu no passado. Mas o que vemos não é isso, já foram vários apagões no primeiro Governo Dilma. Hoje as Usinas Termoelétricas representam grande parte da produção de energia do país aumentando o custo de produção. Em consequência disso pagamos mais caro pela energia e ainda corremos risco de apagão. Aliás, o Governo Dilma é um verdadeiro apagão.

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Horário de verão começa dia 19 de outubro

No próximo dia 19 de outubro começa mais uma vez o horário de verão no país.

horário de verão 2014

horário de verão

Todos devem adiantar seus relógios em uma hora a meia noite do sábado dia 18 de outubro. A previsão é que o horário de verão termine no dia 22 de fevereiro de 2015 a meia noite quando os relógios devem novamente ser atrasados em uma hora.

O horário de verão vem sendo adotado anualmente desde o ano de 1985, neste período alguns estados deixaram de adotá-lo, porém grande parte nunca deixou de utilizá-lo.

Neste ano de 2014 os estados da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste vão adotar o horário.

Como acontece todos os anos, a medida é aplicada como forma de reduzir o consumo de energia nos horários de pico e aproveitar melhor a luz do sol.

Dizem que a economia obtida é considerável e até mesmo evita mais investimentos no setor elétrico, no entanto, a população sofre todos os anos com a mudança. Isso porque todos nós temos um relógio biológico, a alteração em uma hora no horário muda toda nossa rotina diária. Vamos acordar mais cedo, tomar café uma hora antes, almoçar mais cedo, chegar em casa do trabalho muito antes de o sol se por e dormir mais cedo. Isso tudo durante 4 meses, depois que já estamos praticamente acostumados com esse horário somos obrigados a voltar a utilizar o horário normal e consequentemente nossa rotina muda novamente.

Certamente que a maioria dos brasileiros não gosta deste horário, se fosse realizada uma pesquisa a tendência é que não houvesse horário de verão. Porém, não temos escolha, o negócio e se adaptar.

Usina Hidrelétrica Teles Pires: o progresso no meio da floresta amazônica

Usina Teles Pires

Teles Pires

Desde o mês de agosto de 2011 está em construção a Usina Hidrelétrica Teles Pires que está localizada em rio de mesmo nome. Fica localizada no norte de Mato Grosso, mas precisamente entre os municípios de Paranaita – MT, Alta Floresta – MT e Jacareacanga – PA.

A obra com orçamento de aproximadamente 4 bilhões de reais deve começar a gerar energia já no início de 2015 e sua construção deve ser finalizada ainda no ano de 2015.

Esta grandiosa obra trouxe o progresso para a região, aproximadamente 5.000 pessoas estão trabalhando na obra atualmente. Todas estas pessoas aqueceram o comércio da região. Uma obra de asfalto que liga Alta Floresta a Paranaita foi concluída no fim de 2013, num total de 38 Km de pavimentação, esta obra era anseio da população desde a sua fundação nos anos 80.

Para facilitar a construção da usina a Odebrecht que é responsável pela obra construiu uma ponte que cruza o Rio Teles Pires, ligando o Estado de Mato Grosso ao Pará. A ponte tem 200 metros de comprimento e mão dupla construída com ferro e concreto.

A Usina Teles Pires terá capacidade para produzir 1.820 Megawatts, energia suficiente para uma cidade como o Rio de Janeiro.

Além da Usina Teles Pires existe outra usina em construção no município de de Colíder no mesmo Rio Teles Pires, outra deve ser construída no município de Sinop, outra em Apiacás e ainda a Usina de São Manoel .

Certamente existem muitas pessoas que são totalmente contra estas obras, mas são necessárias. Será que alguém que é contra estas obras quer abrir mão de sua TV, computador, ar-condicionado, geladeira, forno elétrico, etc. Acredito que não.

Esta semana a Companhia Hidrelétrica Teles Pires promoveu seu Seminário Anual de Resultados dos Programas Ambientais no qual eu estive presente. O encerramento do primeiro dia em Alta Floresta contou com a participação do jornalista econômico Paulo Henrique Amorim da Rede Record, que inclusive visitou as obras da usina.

É impressionante a quantidade de programas que são realizados pela companhia para reduzir os impactos causados pela construção da usina. Controle da qualidade da água, da contaminação do solo, abalos sísmicos que podem ocorrer por causa da usina, coleta de plantas e sementes, produção de mudas para povoar as áreas que já estão liberadas, monitoramento da fauna, identificação de novas espécies, etc.

Só mesmo vendo para acreditar na quantidade de ações que uma obra dessas desenvolve durante sua construção e depois vai gerar energia para o desenvolvimento do Brasil.

Fonte da imagem: http://www.uhetelespires.com.br/site/wp-content/uploads/2014/01/07.-Circuito-de-Gera%C3%A7_o-Tomada-d%C3%A1gua-Vista-geral-de-montante-do-andamento-das-obras-civis.jpg

O Brasil Necessita de Mais Usinas Hidrelétricas?

Energia eólica

      Esta pergunta pode ser respondida negativamente, ou seja, o Brasil não precisa de mais usinas hidrelétricas. Na verdade o Brasil precisa é de mais energia para o seu crescimento econômico. Se o país não investir no aumento da capacidade energética pode enfrentar um colapso energético.

       O problema é que o Brasil sempre priorizou as usinas hidrelétricas, e de fato o potencial hídrico do Brasil é enorme. Apenas recentemente que está acontecendo o incentivo a produção de energia alternativa, por exemplo, a eólica.

      Se por um lado o potencial hídrico brasileiro é imenso, tendo em vista a imensidão de usinas hidrelétricas que estão em construção e outras com construção prevista, por outro lado estudos apontam que o potencial eólico brasileiro também é enorme. Portanto, o país deveria priorizar investimentos para fontes alternativas de energia como a eólica, tendo em vista o reduzido impacto ambiental causado pela sua construção. Usinas eólicas não necessitam de alagamento de extensas áreas, retirada de vegetação e não causam problemas sociais nas localidades onde são instaladas devido ao grande número de mão-de-obra utilizada como acontece com a construção de hidrelétricas.

       Além da energia eólica existem outras fontes alternativas, como é o caso das usinas nucleares, no Brasil existem duas usinas nucleares em operação, Angra 1 e Angra 2 e Angra 3 que está em construção. No entanto, desastres naturais podem causar grandes tragédias ao danificar a estrutura destas usinas, como aconteceu recentemente no Japão após um terremoto seguido de Tsunami.

      Acredito que os ambientalistas também não são assim tão favoráveis a construção de usinas nucleares.

      Outras fontes alternativas são a energia solar e a energia termoelétrica. Existem várias regiões brasileiras que dispõem de abundância de raios solares que podem ser convertidos em energia, principalmente no Nordeste brasileiro. Já a energia termoelétrica tem como ponto negativo a emissão de gases pela queima dos combustíveis utilizados para gerar energia, a seu favor existe a possibilidade de utilizar resíduos industriais para a geração de energia, como o bagaço de cana, por exemplo.

       Recentemente foi ao ar uma reportagem sobre o desperdício de energia eólica produzida no Brasil, existem vários parques eólicos prontos para distribuir energia para o país, no entanto, ainda não existem as redes de distribuição para levar a energia até as residências.