O programa foi criado com o objetivo de diminuir a pobreza no país, ainda no Governo FHC. O Governo Lula unificou todos os benefícios e mudou o nome para Bolsa Família. Atualmente aproximadamente 14 milhões de famílias recebem o benefício, se levarmos em consideração que cada família possui 4 integrantes teremos 56 milhões de pessoas beneficiadas pelo programa.
Logo o Governo tem 14 milhões de votos garantidos, isso considerando que apenas uma pessoa da família é eleitor. Lembram-se daquele boato de que o Bolsa Família iria acabar. As agências da Caixa ficaram lotadas com pessoas desesperadas querendo sacar o dinheiro. Aquele episódio serviu para mostrar o medo que as pessoas beneficiadas têm de perder o benefício. Portanto, eu não acredito que alguém que recebe o benefício vote em outro candidato. Principalmente com o terrorismo eleitoral utilizado pelo PT dizendo que se a oposição ganhar o benefício seria extinto.
Existem no Brasil municípios onde quase a totalidade da população é beneficiada direta ou indiretamente pelo Bolsa Família, como Belágua – MA, onde Dilma obteve maior percentual de votos. Porém, a qualidade de vida nestes municípios é simplesmente horrível. Isso porque o benefício apenas garante um pouco o sustento das pessoas, mas não gera empregos para os beneficiados. Por falar em emprego, se uma pessoa da família estiver empregada recebendo um salário mínimo e existirem quatro integrantes na família, esta perde o direito de receber o benefício, porque ultrapassará o limite de renda por membro da família. Por outro lado, é possível aumentar a renda da família mesmo sem emprego, basta ter mais filhos. Vejam o exemplo da cidade onde Dilma obteve a maior votação, a população aumentou consideravelmente nos últimos anos. Segundo o IBGE a população de Belágua – MA aumentou 10% nos últimos 4 anos, e a maioria da população está concentrada na faixa etária de 5 a 9 anos e de 10 a 14 anos. Contra fatos não há argumentos.
O Bolsa Família se transformou em uma compra de votos legalizada. É uma maneira de manter os índices de desemprego em baixa, sem realmente gerar emprego, sendo que aqueles que possuem algum tipo de renda não são considerados desempregados.