A falta de água no Brasil

Falta de água

falta de água

O Brasil esta passando por um problema sério de falta de água potável para abastecimento da população nas grandes cidades. Esse sempre foi um problema da Região Nordeste do país, porém nunca atingiu de maneira severa a Região Sudeste como acontece atualmente. Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais enfrentam problemas com a falta de chuva. Aliás, está chovendo, porém mesmo que as chuvas se normalizem não é suficiente para recuperar o nível dos reservatórios em poucos meses. Isso ainda vai levar algum tempo, caso as chuvas caiam com normalidade.

Mas de quem é a culpa da falta de água? O Governo Federal põe a culpa nos Estados, os Estados por sua vez culpam o Governo por falta de recursos. Já sei, a culpa é de São Pedro que não mandou chover o suficiente. Tirando a ironia de lado, todos são culpados, é claro com exceção de São Pedro. A falta de chuvas em abundância já ocorre a algum tempo, esta situação que está aí agora poderia ser prevista. Governos estaduais e federal poderiam ter realizado investimentos para prevenir o pior. O racionamento de água poderia estar vigente a bastante tempo para reduzir o consumo de água. Os habitantes já deveriam estar fazendo economia de água desde o primeiro momento em que se ouviu sobre a possibilidade de faltar água.

E agora, o que fazer? Existem muitas soluções, algumas simples e outras bastante complicadas.

A solução mais simples é a economia, ou seja, a redução do consumo. Gestos simples que muitos estão careca de saber e mesmo assim não estão nem um pouco preocupados, só vão lembrar disso o dia que faltar água mesmo. Vamos ver algumas soluções simples.

Abrir o registro do chuveiro apenas para se molhar e depois fechar em seguida, só abrir novamente para enxaguar o corpo.

Manter a torneira fechada enquanto escova os dentes, enquanto lava a louça abrir apenas molhar e para enxaguar.

Lavar o carro em casa com um balde de água. Usar água da máquina de lavar roupas para limpar as calçadas.

Molhar as plantas só quando necessário.

Coletar água da chuva e armazená-la para limpeza da casa.

Lavar roupas apenas em grande quantidade evitando desperdício. Se você mora na beira de um córrego não jogue lixo nem esgoto dentro dele.

Soluções mais complicadas.

Despoluir rios como o Tietê.

Multar pesado empresas que poluem rios que poderiam fornecer água para a população. Multar pessoas que consomem muita água.

Tratar a água poluída para que possa ser consumida.

Utilizar a água do mar para consumo humano (retirar o sal), pode ser muito caro, mas é um absurdo ficar sem água com tanta água salgada que temos no planeta.

Fazer edificações sustentáveis que coletam a água da chuva e utilizam para limpeza e higienização de banheiros, tratamento da água antes de despejá-la no esgoto, ou reutilizá-la sempre que possível.

Recuperar nascentes, reflorestar beiras de rios.

Tudo isso não é ficção, na realidade já existe a tecnologia, apenas falta vontade e interesse de colocar em prática.

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O apagão do Governo Dilma

Apagão no Brasil

Apagão

Uma das promessas de campanha de Dilma era de que em seu Governo não haveria apagão como ocorreu no Governo do PSDB.

Mal começou seu segundo mandato e já enfrentamos o primeiro apagão de 2015. A culpa pode ser em parte da falta de chuvas, mas o Governo tem uma parcela de culpa muito maior. Na realidade o apagão foi planejado, a energia deixou de ser fornecida parcialmente em 11 estados para evitar um colapso no sistema elétrico, pois o consumo atingiu recordes e o sistema poderia ficar sobrecarregado a qualquer momento.

Isso mesmo, o consumo poderia ser maior do que a energia disponível no país. E o Governo tem culpa sim. Algumas obras de hidrelétricas que já deveriam estar prontas estão atrasadas. A Hidrelétrica Teles Pires está com o cronograma de obras dentro do prazo e deve ficar pronta em abril, mas a linha de transmissão deve ficar pronta apenas no mês de julho. A Usina de Belo Monte já deveria estar gerando energia parcialmente.

As desculpas são muitas, mas os estádios para a Copa por mais atrasos que enfrentaram ficaram prontos a tempo de sediar os jogos da Copa. As hidrelétricas também deveriam estar prontas antes do país enfrentar falta de energia, ou será que o Governo deu mais atenção para a Copa do que para as Hidrelétricas.

O Governo ainda continua dizendo que não existe risco de apagão como aconteceu no passado. Mas o que vemos não é isso, já foram vários apagões no primeiro Governo Dilma. Hoje as Usinas Termoelétricas representam grande parte da produção de energia do país aumentando o custo de produção. Em consequência disso pagamos mais caro pela energia e ainda corremos risco de apagão. Aliás, o Governo Dilma é um verdadeiro apagão.

A insustentabilidade do consumismo

Consumo exagerado

Consumismo

O consumismo é hoje uma tendência nos países desenvolvidos e nos que estão em processo de desenvolvimento, como é o caso do Brasil.

Cada dia mais as pessoas compram coisas de que não precisam, ou trocam o velho pelo novo simplesmente por ser um produto considerado desatualizado. Sim, desatualizado, e não estragado. Ou seja, o produto está funcionando perfeitamente, mas já é considerado defasado pelo mercado, não está mais na moda. Então as pessoas se veem na obrigação de comprar um novo para não ficar fora de moda.

No Brasil como principal símbolo do consumismo temos os aparelhos celulares, já a algum tempo que no país temos mais aparelhos celulares em funcionamento do que número de habitantes. Para cada habitante existe mais do que um celular em funcionamento, ou seja, é como se todos tivessem celulares, inclusive os bebês, como isso não é verdade então é óbvio que muitas pessoas possuem dois ou até mesmo três celulares. Fato este que não é mais necessário já há muito tempo, pois hoje em dia existem celulares com dois, três chips, etc.

Se todos já tem celular então como continuar vendendo celulares no Brasil? A resposta é simples, como disse anteriormente, as pessoas já possuem celular, mas os lançamentos de novos aparelhos são tantos e com tantas modificações que elas acabam trocando de aparelho mesmo sem necessidade. Quem hoje em dia tem um aparelho de celular com cinco anos de uso?

Os aparelhos de celular são uma questão a parte. No caso dos automóveis é bem diferente. O Governo incentivou a produção e aumento das vendas de veículos novos no Brasil nos últimos anos. Ficou muito fácil comprar automóvel 0K. No entanto, grande parte destes automóveis foi comprado na base de financiamentos. Ou seja, quem comprou carro novo três anos atrás ainda está pagando o carro, após quitar o veículo a tendência é que ainda fique mais um período com ele até trocar de carro. Resumindo, carro não é igual a celular que se troca todo ano. Quanto mais pessoas tiverem carro, menor será o número de pessoas dispostas a comprar carro 0K. As vendas tendem a diminuir com o passar do tempo e a falta de estrutura para receber os veículos nas ruas deixa o trânsito cada vez mais caótico nas grandes cidades.

Outro setor que também recebeu muitos incentivos nos últimos anos foi o de habitação. O programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal construiu milhões de habitações em todo o território nacional. Existem várias faixas de financiamento, na maioria dos casos a pessoa financia a casa para pagar em 20 ou 30 anos. As construtoras ganham, empregos são gerados, reduz-se o déficit habitacional no país, mas quem comprou um imóvel não vai comprar outro. Além disso, vai ficar sem poder de compra por um bom período até que as prestações não representem mais uma fatia grande do orçamento.

A mesma coisa acontece com as TVs, durante a Copa do Mundo as vendas bateram recorde, mas quem comprou TV vai ficar alguns anos sem trocá-la, muitos ainda estão pagando a TV, quando a renda está comprometida com alguma coisa, outros setores vão sentir isso com a queda das vendas, afinal, o bolso do consumidor é um só.

O consumismo é insustentável, todos podem ter celular, mas jamais todos poderão ter automóvel. Uma sociedade baseada no consumismo tende a se deteriorar com o passar do tempo.

O Brasil Necessita de Mais Usinas Hidrelétricas?

Energia eólica

      Esta pergunta pode ser respondida negativamente, ou seja, o Brasil não precisa de mais usinas hidrelétricas. Na verdade o Brasil precisa é de mais energia para o seu crescimento econômico. Se o país não investir no aumento da capacidade energética pode enfrentar um colapso energético.

       O problema é que o Brasil sempre priorizou as usinas hidrelétricas, e de fato o potencial hídrico do Brasil é enorme. Apenas recentemente que está acontecendo o incentivo a produção de energia alternativa, por exemplo, a eólica.

      Se por um lado o potencial hídrico brasileiro é imenso, tendo em vista a imensidão de usinas hidrelétricas que estão em construção e outras com construção prevista, por outro lado estudos apontam que o potencial eólico brasileiro também é enorme. Portanto, o país deveria priorizar investimentos para fontes alternativas de energia como a eólica, tendo em vista o reduzido impacto ambiental causado pela sua construção. Usinas eólicas não necessitam de alagamento de extensas áreas, retirada de vegetação e não causam problemas sociais nas localidades onde são instaladas devido ao grande número de mão-de-obra utilizada como acontece com a construção de hidrelétricas.

       Além da energia eólica existem outras fontes alternativas, como é o caso das usinas nucleares, no Brasil existem duas usinas nucleares em operação, Angra 1 e Angra 2 e Angra 3 que está em construção. No entanto, desastres naturais podem causar grandes tragédias ao danificar a estrutura destas usinas, como aconteceu recentemente no Japão após um terremoto seguido de Tsunami.

      Acredito que os ambientalistas também não são assim tão favoráveis a construção de usinas nucleares.

      Outras fontes alternativas são a energia solar e a energia termoelétrica. Existem várias regiões brasileiras que dispõem de abundância de raios solares que podem ser convertidos em energia, principalmente no Nordeste brasileiro. Já a energia termoelétrica tem como ponto negativo a emissão de gases pela queima dos combustíveis utilizados para gerar energia, a seu favor existe a possibilidade de utilizar resíduos industriais para a geração de energia, como o bagaço de cana, por exemplo.

       Recentemente foi ao ar uma reportagem sobre o desperdício de energia eólica produzida no Brasil, existem vários parques eólicos prontos para distribuir energia para o país, no entanto, ainda não existem as redes de distribuição para levar a energia até as residências.

Consumismo

O principal papel de uma empresa é produzir bens e serviços para serem consumidos pelas pessoas, mas até onde vai o consumismo.
No Brasil dizem que já superou-se a marca de 185 milhões de celulares, ou seja muito mais do que um celular por habitante, pois apesar de ser normal o uso dos mesmos por crianças, pelo menos os bebês ainda não possuem celular, e agora, se atingiu-se essa marca como vender mais celulares. Fácil, muitos celulares estragam rapidamente, além disso cada vez mais as empresas agregam novas funções aos aparelhos, fazendo com que os modelos antigos se tornem obsoletos, então as pessoas trocam de celulares apenas por que o modelo novo tem mais funções. O lixo eletrônico, as baterias usadas jogadas fora aumentam a cada dia.
Veículos, ter um carro é sonho de muita gente, mas apesar do recorde em vendas de veículos, a maior parte está concentrada logicamente nas capitais brasileiras, a maior parte em São Paulo onde não cabe mais veículos, para que vender carros para gente que não consegue dirigir no meio de tantos veículos. Se cada pessoa tiver um carro, onde eles vão andar.
A venda de carros é muito grande, mas não existe uma renovação real da frota, os carros que pelas regras da depreciação tem vida útil de apenas 10 anos, circulam 15, 20 anos tranquilamente.
Deveria haver um política de recolhimento de veículos usados para diminuir a poluição causada por motores antigos, e diminuir acidentes causados por veículos sem condições que andam por aí, poderiam pensar em uma base de troca, o carro antigo valeria como entrada para adquirir um carro novo.
Se a renovação da frota fosse maior, o aumento de veículos nas ruas não seria tão excessivo, pois os antigos sairiam de circulação e seriam reciclados pelas empresas que atuam nesta área.