O apagão do Governo Dilma

Apagão no Brasil

Apagão

Uma das promessas de campanha de Dilma era de que em seu Governo não haveria apagão como ocorreu no Governo do PSDB.

Mal começou seu segundo mandato e já enfrentamos o primeiro apagão de 2015. A culpa pode ser em parte da falta de chuvas, mas o Governo tem uma parcela de culpa muito maior. Na realidade o apagão foi planejado, a energia deixou de ser fornecida parcialmente em 11 estados para evitar um colapso no sistema elétrico, pois o consumo atingiu recordes e o sistema poderia ficar sobrecarregado a qualquer momento.

Isso mesmo, o consumo poderia ser maior do que a energia disponível no país. E o Governo tem culpa sim. Algumas obras de hidrelétricas que já deveriam estar prontas estão atrasadas. A Hidrelétrica Teles Pires está com o cronograma de obras dentro do prazo e deve ficar pronta em abril, mas a linha de transmissão deve ficar pronta apenas no mês de julho. A Usina de Belo Monte já deveria estar gerando energia parcialmente.

As desculpas são muitas, mas os estádios para a Copa por mais atrasos que enfrentaram ficaram prontos a tempo de sediar os jogos da Copa. As hidrelétricas também deveriam estar prontas antes do país enfrentar falta de energia, ou será que o Governo deu mais atenção para a Copa do que para as Hidrelétricas.

O Governo ainda continua dizendo que não existe risco de apagão como aconteceu no passado. Mas o que vemos não é isso, já foram vários apagões no primeiro Governo Dilma. Hoje as Usinas Termoelétricas representam grande parte da produção de energia do país aumentando o custo de produção. Em consequência disso pagamos mais caro pela energia e ainda corremos risco de apagão. Aliás, o Governo Dilma é um verdadeiro apagão.

Publicidade

A insustentabilidade do consumismo

Consumo exagerado

Consumismo

O consumismo é hoje uma tendência nos países desenvolvidos e nos que estão em processo de desenvolvimento, como é o caso do Brasil.

Cada dia mais as pessoas compram coisas de que não precisam, ou trocam o velho pelo novo simplesmente por ser um produto considerado desatualizado. Sim, desatualizado, e não estragado. Ou seja, o produto está funcionando perfeitamente, mas já é considerado defasado pelo mercado, não está mais na moda. Então as pessoas se veem na obrigação de comprar um novo para não ficar fora de moda.

No Brasil como principal símbolo do consumismo temos os aparelhos celulares, já a algum tempo que no país temos mais aparelhos celulares em funcionamento do que número de habitantes. Para cada habitante existe mais do que um celular em funcionamento, ou seja, é como se todos tivessem celulares, inclusive os bebês, como isso não é verdade então é óbvio que muitas pessoas possuem dois ou até mesmo três celulares. Fato este que não é mais necessário já há muito tempo, pois hoje em dia existem celulares com dois, três chips, etc.

Se todos já tem celular então como continuar vendendo celulares no Brasil? A resposta é simples, como disse anteriormente, as pessoas já possuem celular, mas os lançamentos de novos aparelhos são tantos e com tantas modificações que elas acabam trocando de aparelho mesmo sem necessidade. Quem hoje em dia tem um aparelho de celular com cinco anos de uso?

Os aparelhos de celular são uma questão a parte. No caso dos automóveis é bem diferente. O Governo incentivou a produção e aumento das vendas de veículos novos no Brasil nos últimos anos. Ficou muito fácil comprar automóvel 0K. No entanto, grande parte destes automóveis foi comprado na base de financiamentos. Ou seja, quem comprou carro novo três anos atrás ainda está pagando o carro, após quitar o veículo a tendência é que ainda fique mais um período com ele até trocar de carro. Resumindo, carro não é igual a celular que se troca todo ano. Quanto mais pessoas tiverem carro, menor será o número de pessoas dispostas a comprar carro 0K. As vendas tendem a diminuir com o passar do tempo e a falta de estrutura para receber os veículos nas ruas deixa o trânsito cada vez mais caótico nas grandes cidades.

Outro setor que também recebeu muitos incentivos nos últimos anos foi o de habitação. O programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal construiu milhões de habitações em todo o território nacional. Existem várias faixas de financiamento, na maioria dos casos a pessoa financia a casa para pagar em 20 ou 30 anos. As construtoras ganham, empregos são gerados, reduz-se o déficit habitacional no país, mas quem comprou um imóvel não vai comprar outro. Além disso, vai ficar sem poder de compra por um bom período até que as prestações não representem mais uma fatia grande do orçamento.

A mesma coisa acontece com as TVs, durante a Copa do Mundo as vendas bateram recorde, mas quem comprou TV vai ficar alguns anos sem trocá-la, muitos ainda estão pagando a TV, quando a renda está comprometida com alguma coisa, outros setores vão sentir isso com a queda das vendas, afinal, o bolso do consumidor é um só.

O consumismo é insustentável, todos podem ter celular, mas jamais todos poderão ter automóvel. Uma sociedade baseada no consumismo tende a se deteriorar com o passar do tempo.

Você confiaria duas vezes na mesma marca?

Marca de confiança

Existe uma infinidade de marcas de equipamentos eletrônicos que são vendidos por aí, nacionais ou importados, de marcas famosas e conhecidas e de outras que surgem e vão se firmando no mercado. Outras não conseguem êxito e simplesmente desaparecem.

Quando vamos comprar um equipamento geralmente optamos pelas marcas mais conhecidas e mais conceituadas no mercado, no entanto, o preço baixo pode ser um atrativo para mudarmos de opinião e escolhermos uma marca de menos prestígio.

Independente de marca famosa ou não, equipamentos em geral podem apresentar problemas de funcionamento durante o seu uso. É lógico que se o produto já tem vários anos e apresenta problemas não e defeito de fabricação, mas sim desgaste pelo uso mesmo. Porém, se o problema surgir durante o período de garantia a coisa é diferente. Se o equipamento foi utilizado corretamente e deu problema, a empresa deve providenciar o concerto ou em último caso realizar a troca do produto. Se o problema foi solucionado o mais rápido possível, certamente que a marca não será descartada de sua lista de compras.

Mas se você comprou um equipamento que deu problemas e a empresa não conseguiu resolvê-lo, e você ficou insatisfeito. Você voltaria a comprar algum equipamento daquela mesma marca?

É mais provável que a resposta seja não. Existem pessoas que mandam o equipamento para a garantia e eles voltam sem a solução do problema, durante o período o consumidor vai ficar sem o produto e ainda terá o transtorno de ficar indo atrás de uma solução que as vezes nunca chega. Este consumidor vai riscar definitivamente esta marca de sua vida.

Nessas ocasiões a marca pode perder muitos consumidores, pois quando o produto é bom poucas pessoas ficam comentando o tempo todo sobre o excelente produto que possuem. Porém, quando o produto apresenta problemas sem solução, a tendência é que a notícia se espalhe rapidamente. Isso vai pesar na escolha de novos consumidores, ao ver aquela marca logo irão lembrar, espera aí, esta marca não é aquela que dizem que não presta? Então eu não quero, prefiro pagar mais caro pela outra que é mais confiável.

Você gostaria de pagar mais caro ao usar o cartão de crédito?

pagar mais caro com cartão

Cartão de Crédito

Isso mesmo, pagar mais caro simplesmente por pagar a conta no cartão de crédito. Atualmente é proibido usar preços diferenciados para diferentes formas de pagamento. Isso é o que diz a Resolução 34/1989 que ainda está em vigor. Porém o Senado Federal já aprovou uma alteração que permite aos comerciantes a cobrança de preços diferenciados. Agora a alteração também precisa passar pela Câmara dos Deputados.

Mas o que mudaria com isso?

Hoje quando fazemos uma compra e parcelamos no cartão de crédito o preço deve ser o mesmo que pagaríamos caso a compra fosse paga a vista. O projeto prevê que os pagamentos à vista tenham desconto em relação ao pagamento realizado com cartão de crédito. Se você compra a vista é um preço e se paga no cartão é outro. Teoricamente seria vantajoso para o consumidor que poderia pagar menos pelo produto ou serviço adquirido. No entanto, muitas pessoas utilizam o cartão de crédito para praticamente tudo. Desde um lanche na padaria até um compra pequena no supermercado. Se o preço no cartão for mais caro, obviamente que muitas pessoas deixarão de realizar estas pequenas compras no cartão. Nas compras maiores o consumidor será obrigado a utilizar o cartão de crédito e pagar mais caro.

Se a alteração for apenas para o cartão de crédito já trará transtornos para o consumidor, mas se incluir as compras no cartão de débito aí então os consumidores terão que reaprender a utilizar o cartão. Os comerciantes pagam taxas para manter as máquinas de cartão em suas lojas e querem repassar este valor ao consumidor. Na minha opinião isto não é correto, pois os comércios que possuem máquinas de cartão levam vantagem em relação aos que não possuem, hoje em dia é comum ter um cartão de crédito ou de débito na carteira, o fato de não aceitar cartões pode ocasionar a não concretização da venda.

Outro fato que pode ser ocasionado se a alteração incluir os cartões de débito é o fato do consumidor se ver obrigado a andar com a carteira cheia de dinheiro como era antigamente. Obviamente que seria um retrocesso, hoje em dia praticamente tudo pode ser pago com a utilização de cartões. Eu mesmo sou um consumidor que raramente vou ao banco retirar dinheiro vivo, simplesmente porque não preciso.

Mesmo utilizando apenas cartões a violência já é grande, vemos frequentemente as famosas saidinhas de banco, neste caso são poucas pessoas que saem com dinheiro, mas se a alteração for aprovada isso poderá mudar e facilitar ainda mais a vida dos criminosos.

Torço para que isso não seja aprovado, como disse anteriormente seria um retrocesso.

Que Tipo de Consumidor é Você?

Consumismo

Consumidor

Independentemente de classe social, sexo, localização geográfica e idade, o consumidor é disputado por empresas cada vez mais segmentadas. Além disso, a tecnologia mudou a relação do cliente com a marca e sua forma de comprar. Atualmente, o cliente tem o poder da palavra e de elevar ou destruir o nome de uma empresa.

Mas quais são os consumidores que mais dão lucro? Quais sabem gastar o dinheiro corretamente? Você sabia que existem consumidores emocionais? Sim, há diversos tipos de consumidores. Conheça alguns:

CONSUMISTA

Este é o perfil do que consome sem pensar e geralmente age compulsivamente. O prazer que sente ao comprar logo é substituído por um tipo de vazio e insatisfação. Aqui no Administração e Sucesso já falamos sobre a dúvida entre comprar no cartão de crédito ou à vista. O consumista costuma escolher usar o cartão de crédito para suprir as necessidades. Segundo o BankFácil, as empresas que trabalham com este tipo de consumidor costumam ter programas de pontos que serão trocados por mercadorias.

PESQUISADOR

Acessa diversos canais de informação, pesquisa os valores, marcas, lojas e as formas de pagamento. No geral, acaba se arrependendo da compra, pois acha que poderia ter pesquisado mais. A dica para quem se encaixa neste tipo de consumidor é diminuir a indecisão e visualizar o produto de forma real: onde irá usar, quando, como e o motivo da compra.

CONSCIENTE

Este é o perfil ideal de consumidor, o que exercita o autocontrole, determina o tempo certo de comprar, escolhe melhor a forma de pagamento e tem noção real da necessidade daquele investimento. Nunca gasta mais do que suas possibilidades ou compra produtos sem motivo.

EMOCIONAL

Este perfil é guiado por impulsividade e costuma adquirir produtos por intuição, romantismo ou superstição e não entende a necessidade de racionalizar na hora de comprar algo. É recomendável que pessoas com este perfil façam listas de compras do que realmente necessitam no dia-a-dia.

Este Post foi escrito por: Patrícia B. S. colaboradora do Blog Administração e Sucesso.