Muito se fala hoje que é preciso preservar o meio ambiente, a cada dia que passa surgem novas regras que impedem o desenvolvimento de cidades que estão localizadas em áreas que ainda abrigam grandes quantidades de florestas, primeiro o governo incentivou a população a migrar para essas regiões e com o lema “Integrar para não entregar”, milhares de pessoas, principalmente agricultores foram para essas regiões e apoiados pelo governo desmataram o máximo que conseguiram, por lei era permitido derrubar 50% do território adquirido, muitos não cumpriram a lei e derrubaram tudo, como sempre muitos não respeitam leis, até aí tudo bem, o problema é que depois veio outro governo e alterou a lei dizendo que só era permitido derrubar 20%, como fica a situação daqueles que amparados por lei derrubaram os 50%, se isto estava previsto em lei eles não podem ser obrigados a reflorestar 30% de sua área, a menos que existam áreas de mata ciliar que foram retiradas, pois as matas ciliares devem ser preservadas. Aqueles que derrubaram mais que os 50% certamente devem ser punidos, pois desrespeitaram a lei.
O engraçado é que querem reverter um quadro que foi criado pelo próprio governo, muito se fala que a Amazônia está sendo devastada, mas existem milhões de pessoas vivendo nessa região, e essas pessoas precisam produzir para poder viver. Não pode simplesmente chegar lá e mandar parar tudo, é preciso criar novas alternativas para a população local, para que exista o desenvolvimento sustentável na região. É preciso preservar as nascentes, os rios, sim, mas por que será que nunca vemos na mídia os dados do desmatamento nos Estados desenvolvidos do Sul e Sudeste, será que por lá nunca acontece uma queimada, será que todas as matas ciliares estão intocadas como está o Rio Tietê no local onde corta a cidade de São Paulo. Será que todos os rios por lá tem a água cristalina igual do Tietê, qual é a percentagem de área preservada que os agricultores e pecuaristas tem por lá? Durante séculos ninguém se preocupou com o desmatamento, agora querem por a culpa de tudo nas costas de gente que colonizou uma região recentemente.