Eficiência no setor público

Os serviços prestados pelo setor público são na sua maioria muito criticados pela população em geral, as queixas variam do mau atendimento até a total falta de preparo para exercer a função. O mau atendimento em geral é reflexo da falta de supervisão no local de trabalho, pois na maioria das vezes não existe uma pessoa para supervisionar isso, outra questão é se a pessoa foi mal atendida e se sente prejudicada, ela deve procurar seus direitos e reclamar aos responsáveis para que o mesmo não se repita. A falta de preparo para exercer as tarefas, acontece muitas vezes porque existe muita rotatividade nos setores, principalmente quando o servidor não é concursado, por outro lado uma coisa muito comum que acontece, é que ao tomar posse e assumir um cargo público, são poucos os servidores que são submetidos a treinamento antes de começar a trabalhar, ou seja, o servidor vai aprender no dia-a-dia como realizar as tarefas. Muito se fala que todos querem ser servidores públicos porque se ganha bem e trabalha pouco. Esse ganha bem é muito relativo, pois o servidor quando ingressa na carreira recebe o salário de acordo com a escolaridade que o concurso exigia, durante 3 anos ele vai permanecer na classe que ingressou, se ao final dos 3 anos ele tiver adquirido nova habilidade, por exemplo, ingressou com ensino médio, e depois conclui o ensino superior, ele vai passar a ganhar mais porque estudou, caso faça uma pó-graduação terá que esperar mais 3 anos para subir de classe novamente, ou seja, quanto maior for a escolaridade, maior será o salário. No setor público ninguém é obrigado a estudar, a escolha é do servidor, se estudar mais ganhará mais respectivamente. Isso é chamado de Plano de Carreira, são poucas as empresas privadas que utilizam esse sistema. Se você investe em um curso superior particular por exemplo, sabe que terá o retorno financeiro após a conclusão, coisa que não é comum no setor privado. A questão do horário que eu saiba os servidores públicos tem horário para cumprir, geralmente 30 ou 40 horas semanais, se não está cumprindo é dever dos supervisores verificar e punir o servidor. O que acontece em muitos orgãos públicos é realmente a falta de supervisão, tem gente no setor privado que só mostra serviço quando o chefe está perto, quando vai para o setor público então vira festa, mas geralmente as repartições públicas tem suas rotinas e até metas para serem cumpridas, nesse caso o problema está nas pessoas, pois sabem o que precisa ser feito, mas simplesmene não o fazem. Na educação superior pública a qualidade de ensino é melhor, porque os professores possuem muitas vezes mestrado e doutorado, sendo muito valorizados pelas instituições, no setor privado grande parte dos professores é apenas especialista, pois as instituições não conseguem pagar os alto salários de mestres e doutores. Já na saúde é diferente, o salário pago pelo setor público é ruim, muitas vezes um único médico atende dezenas de pessoas por dia para ganhar muito pouco, já no setor privado uma simples consulta custa R$ 100,00, uma cirugia custa milhares de reais, mas ambos saúde e educação são obrigações do Estado. O que acontece é que os recursos existem, mas não são aplicados devidamente e muitas vezes são desviados. A eficiência do setor público depende de investimentos, informatização de sistemas, treinamento e até mesmo que seja exigido por parte dos servidores o conhecimento de novas habilidades e principalmente que haja fiscalização e supervisão das atividades realizadas. A avaliação dos servidores existe, e até mesmo ele pode ser exonerado (demitido) caso sua avaliação seja negativa, o que precisa é ser posto em prática.
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